10 janeiro, 2006

Aux Armes, Chrétiens!

O título do Blog - Aux Armes - é retirado da Marseillaise, o Hino Nacional francês. Embora retirado de uma péssima fonte - música revolucionária anti-católica -, o brado que é um convite à batalha soaria bem nos nossos tempos de comodismo e covardia. Porém, para evitar os sentimentos negativos que a similaridade com a música original poderia evocar, julguei por bem fazer uma importante substituição. Ao invés do "Aux armes, citoyens!" francês, pus um "Aux armes, chrétiens!" cristão. Às armas, cristãos! Este é um grito que bem poderia ter sido dado por Urbano II, ao convocar a Primeira Cruzada, e bem poderia ter motivado a resposta dos cavaleiros franceses: Dieu le veut! Deus o quer!

Aux armes, chrétiens! Eis que a Santa Madre Igreja é atacada por todos os lados, e importa que nós, enquanto soldados de Cristo, estejamos sempre em prontidão, para defendê-lA!

Aux armes, chrétiens! Eis que a Moral, Divina e Imutável, é diuturnamente ofendida e debochada, e eis que os atos mais bárbaros, moralmente inaceitáveis, são defendidos pelo Direito Positivo, e importa que cada um de nós, enquanto "outro Cristo" - Christianus Alter Christus -, possa dar um testemunho de vida em Seu favor!

Aux armes, chrétiens! Eis que o Reino de Cristo é constrangido e restrito à "esfera privada", eis que as grandes nações católicas sucumbem diante de um feroz laicismo, e importa que nós, enquanto servos de Cristo, trabalhemos pela construção do Seu Reino que pedimos no Pai Nosso!

Aux armes, chrétiens! Eis que a Verdade é ridicularizada, eis que o indiferentismo grassa solto, eis que o relativismo impera e os homens tentam colocar as suas próprias vontades como métrica última de todas as coisas, e importa que nós, enquanto cristãos, proclamemos a Verdade de cima dos telhados!

Aux armes, chrétiens! Eis que os inimigos da Igreja estão dentro mesmo d'Ela, traindo-A covardemente quando A deviam defender, e denegrindo-Lhe quando A deviam promover. N'outros tempos, Cristo Nosso Senhor expulsou a chicotadas os vendilhões do Templo. Hoje em dia, a Casa de Deus anda bem cheia de vendilhões. E importa que nós A defendamos, pelos que não A querem defender, e A anunciemos, pelos que não A querem anunciar.

Enfim! Aux armes, chrétiens! Dieu le veut!

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